sexta-feira, outubro 26, 2007

Tu e Eu...



Cada onda do mar, traz uma lágrima Minha, e um consolo Teu...
Cada raio de sol, carrega um sorriso Meu, e um brilho Teu...
Cada gota de chuva, são beijos Meus, e suspiros Teus...
Cada pedra da calçada, tem uma história,
Tua e Minha...
Em cada beijo Teu, há um beijo Meu,
Em cada palavra Minha, há tanto de Ti... Tanto de Mim, tanto de NÓS.
Porque o Nosso conto é assim,
Um rasgo de Amor que passou pelo Mundo e fez História,
a Nossa História...

Esta noite sonhei Contigo...
Eras parte de uma pintura que eu mesma pintei, parte de um sorriso que Eu desenhei, parte de um olhar, de uma conversa, de uma lágrima, de um suspiro, parte de MIM, parte de TI, parte de NÓS... Porque tudo em Nós é partilha, tudo em Nós é parte de Ti, parte de Mim... e juntos formamos um todo que se completa e se eterniza no meu sonho... AMO-TE!!!...

Eu sou...


Eu sou o brilho dos teus olhos ao olhar-me
Sou o teu sorriso ao ganhar um beijo meu
Eu sou o teu corpo inteiro a arrepiar-se
Quando nos meus braços te acolheste

Eu sou o teu segredo mais oculto
O teu desejo mais profundo, o teu querer
A tua fome de prazer sem disfarçar
Sou a fonte de alegria, sou o teu sonhar

Eu sou a tua sombra, eu sou teu guia
Sou o teu luar em plena luz do dia
Sou a tua pele, proteção, sou o teu calor
Eu sou o teu cheiro a perfumar o nosso amor

Eu sou a tua saudade reprimida
Sou o teu sangrar ao ver minha partida
Sou o teu peito a apelar, gritar de dor
Ao ver-se ainda mais distante do meu amor

Sou o teu ego, a tua alma
Sou o teu céu, o teu inferno a tua calma
Eu sou o teu tudo, sou o teu nada
Meu pequeno, és meu amado
Eu sou o teu mundo, sou o teu poder
Sou a tua vida, sou o meu eu em ti

Eu sou a tua sombra, eu sou o teu guia
Sou o teu luar em plena luz do dia
Sou tua pele, proteção, sou o teu calor
Eu sou teu cheiro a perfumar o nosso amor

Eu sou a tua saudade reprimida
Sou o teu sangrar ao ver minha partida
Sou o teu peito a apelar, gritar de dor
Ao ver-se ainda mais distante do meu amor

quinta-feira, outubro 04, 2007

Como esquecer alguém em cinco minutos


Se houvesse um medicamento que, depois de tomado, nos fizesse esquecer a pessoa que amamos e as farmácias ficariam inundadas de gente à sua procura. Existisse uma operação que nos removesse a parte da memória que nos faz lembrar esse alguém e ficariam enormes as listas de espera para essa cirurgia.
Mas não existe. Não há. Não se vende, nem se opera.
Mas pode-se esquecer? Pode.
Como assim? Ora, usando uma técnica vulgarmente usada pelos bombeiros para extinguir os incêndios. O lendário truque do “Fogo contra Fogo” que basicamente consiste em lançar outro fogo em direcção ao que vem a arder. Assim, queima-se uma área que ainda não esteja ardida, para que quando o fogo lá chegar nada mais tenha para arder.
E é limpinho. O que há a fazer é queimar o que ainda houver de bom e fazer com que as coisas que estejam associadas à pessoa que queiramos esquecer não nos pareçam assim tão agradáveis. E quando ele – leia-se o incêndio – aparecer, já só resta terra queimada.
E assim, aproveitando esta bonita analogia dos incêndios, é justo revelar que aqui o grande problema é o
vento, o vento que pode reacender as chamas. E esse vento pode ser uma chamada dele — que ninguém atenda o telefone — uma súbita vontade de lhe ligarmos nós, às quatro da manhã com uma voz notoriamente embriagada — apague-se já o número — o vento pode ser uma foto dele ainda no quarto — que se guarde isso numa gaveta escura — uma carta que imbecilmente relemos — perigo, perigo! E assim, voltando à perniciosa técnica do fogo contra fogo, o mais importante é queimarmos tudo à volta sem usarmos um único fósforo. É dizermos “isto é muito bonito e tal, mas eu tenho de sair daqui antes que se faça tarde” e assim, ao não permitirmos recaídas que sabemos que só irão adiar o inevitável, extinguiremos o pouco que vai existindo até que tudo fique reduzido a cinzas, tão frias e inertes, que nenhum vento será capaz de reanimar.