Há dias em que dou comigo a divagar, perco-me em pensamentos, travo verdadeiras guerras comigo própria. Num "vou, não vou", "digo, não digo", "faço, não faço" e os dias passam, as minhas indecisões reflectem-se nos meus dias, no meu estar, no meu ser. Depois quando decido o que fazer, sigo em frente e vou, digo ou faço. Umas vezes desiludo-me, outras nem por isso, mas fico muito melhor comigo própria. E a vida é tão curta para andarmos neste vai e vem de emoções contraditórias, sempre fui assim, tento contrariar ao máximo. Sei que se avançar tudo é melhor, mesmo que seja o contrário do que imagino ou desejo, é melhor para mim e para quem me rodeia, porque também ficam afectados, porque notam que estou triste ou que estou numa luta comigo própria. Mas o medo, a insegurança e as dúvidas muitas vezes não me deixam seguir o caminho que tanto anseio.
Vou mudar, tenho de mudar, vou mudando, vou dizendo e vou fazendo, mas confesso que há alturas em que ainda tenho de reflectir muito bem e ir preparada para ouvir um não e então?
Não gosto de dizer as coisas da boca para fora. Um dia de cada vez...
As palavras abaixo não são minhas, mas podiam ser...
-M Irene-
A vida é curta. Não tem ensaios. Quando demos por isso já passou.
Perdemos-nos nos dias mortos em busca dos dias livres. Chateamos-nos com o
que é de relativa importância. Travamos guerras insustentáveis. E um
dia percebemos que nada disto faz sentido. Que é tudo tão breve e de
relativa importância. Que poderíamos fazer tanto mais da vida que temos.
Se não existisse o medo, a insegurança e as dúvidas que nos assolam.
Quando queres, diz! Faz! Pede!
A resposta foi "não"? E então?
É que também pode ser "sim". E ganhas um mundo novo.
A resposta foi "não"? E então?
É que também pode ser "sim". E ganhas um mundo novo.
(texto de Rita Leston, autora da página https://www.facebook.com/GostoDeTu)